quarta-feira, 22 de agosto de 2012

POEMA AGRESTE!

Em poema agreste canto a vida, 
divina aragem que me aquece,
esse lapso de eternidade que me é dado
para cumprir meu fado
que no tempo acontece;
Meu canto junto
à linguagem do rio, da flor, da ave, 
à canção florida, à prece, ao lamento
que são dobras da serenata da vida.
Que grandioso cântico do silêncio!...
Os rios, as plantas, os animais 
soltam hinos à vida,
gritos feitos de silêncios...silêncio 
que é advento da palavra,
palavra essencial, rude e doce, 
amiga e agreste; 
a palavra escandalosa e profética
que em minh`alma se tece...
e em se tecendo acontece!...

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