Em poema agreste canto a vida,
divina aragem que me aquece,
esse lapso de eternidade que me é dado
para cumprir meu fado
que no tempo acontece;
Meu canto junto
à linguagem do rio, da flor, da ave,
à canção florida, à prece, ao lamento
que são dobras da serenata da vida.
Que grandioso cântico do silêncio!...
Os rios, as plantas, os animais
soltam hinos à vida,
gritos feitos de silêncios...silêncio
que é advento da palavra,
palavra essencial, rude e doce,
amiga e agreste;
a palavra escandalosa e profética
que em minh`alma se tece...
e em se tecendo acontece!...
e em se tecendo acontece!...
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