Sonho que sou
aquilo que não sou
e vagueio
sem norte,
noite e dia,
por caminhos, por abismos sem saída
que levam ao nada...E o nada
é uma ausência sem medida...
Trago dentro de mim um tesouro
que não conheço,
mas que existe!
Sinto-o até, no meu cansado peito,
e a flor
que no campo morreu triste,
sabia-o também,
já lhe rendi preito...
Sem comentários:
Enviar um comentário