sábado, 25 de fevereiro de 2012

FRONTEIRAS!...

O rio que passa e divide
a planície,
O marco de pedra ou aço
colocado no deserto,
O homem de farda que mata
são os limites dum espaço
em que o passo
não pode ir mais lá
mais cá do limite
que permite
dar mais passos....
São as fronteiras
divisões banais
que esquartejam o mundo...

Mas há fronteiras mais primorosas,
com mais técnica,
mais progresso,
mais finas. Tudo civilizado:
canteiros com flores... e minas...
roseirais em flor... e arame farpado!
Em fiadas direitinhas...paralelas
mas tudo eletrificado!...

Sem comentários:

Enviar um comentário