Há dentro do meu peito um mundo cheio
De fantasmas e de anjos, de ídolos caídos,
De deuses sem reino, de santos e bandidos,
Um mundo em que creio e outro em que não creio!
Há o mundo dos meus sentidos, chagas em ferida,
Nascentes límpidas, reinos de flores!
Preces...Valha-nos a Senhora das Dores!...
Pragas...Para quê? esta maldita vida...
Há ainda o mundo da minha alma! e a calma
Das melodias que meu espírito salma,
Nas tardes de rouxinol, nas manhãs da cotovia.
Há lagos puros, lagoas sem lodo.
E a dar vida e este mundo todo
Há a estrela da manhã e o sol dum belo dia!...
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