Sonho que sou
um cavaleiro andante
um Quixote
um Amadis
um Monte Cristo,
Pelejando dia e noite
sem cessar,
por montes por vales
por pradarias,
Contra os moinhos de vento
desta vida,
cheia de batalhas sangrentas,
umas ganhas outras perdidas,
Uma fantasia de Arlequim
dum carnaval de Veneza,
dum carnaval de Veneza,
em plena luz do dia!...
Eu , cavaleiro e fidalgo,
Quem diria?
Quem diria?